Por Simone Zanotello de Oliveira
O currículo não é um simples papel que você entrega em
diversos locais, na espera de um bom emprego. Na realidade, o currículo é o
instrumento de valorização de sua trajetória profissional. É o seu cartão de
visitas, como se fosse uma propaganda pessoal, mas que pode abrir ou fechar
portas, dependendo da forma como é confeccionado.
Outro ponto importante para a
elaboração de um currículo é descobrir o perfil da empresa e, de todas as suas
experiências, dar enfoque naquelas que você julga serem importantes para ela.
Um currículo não pode ser longo (no
máximo duas páginas), devendo ser evitados os papéis coloridos (prefira os
brancos e, no máximo, os de cor palha), assim como as fontes de letras não
convencionais (prefira a Arial ou Times New Roman, no tamanho 12, com espaço
simples ou de 1,5 entre as linhas). Não anexe foto, a menos que o anúncio tenha
pedido isso. Também não coloque o número dos documentos pessoais (RG e CPF) e
não assine. Cuidado com os erros gramaticais, pois eles podem ser a sua ruína.
Caso precise, peça ajuda a alguém que domine a língua portuguesa. Jamais minta
– nunca diga que conclui um curso se isso de fato não aconteceu. Não diga que é
fluente em inglês, se ainda está no nível básico. Normalmente, quem se diz
fluente em inglês tem que provar isso, passando por uma prova prática – e nessa
hora não há como enganar. E a “datilografia” não é mais um curso que se costuma
colocar nos currículos. Além disso, a tendência moderna é não mais dispor os
títulos “Curriculum Vitae” ou “Currículo”, e sim já começar direto com o nome
da pessoa e seus dados. Segundo reportagem da Revista Você S/A., um
selecionador gasta em média 40 segundos para ver um currículo – por isso ele
precisa ser conciso, objetivo e impactante.
O ideal para constar num currículo
é: área de atuação (quando se está disposto para cargos diversos) ou objetivo
(quando se tem o foco num único cargo), formação (informações sobre sua
escolaridade), experiência profissional (descrevendo as principais funções),
idiomas (com a indicação de nível e fluência) e informações adicionais (algo
importante, mas que não se encaixa em nenhum dos itens anteriores). Se preciso,
destaque informações importantes por meio do “negrito”, mas seja criterioso
nisso, para não deixar quase todo o currículo
em negrito. Com
relação à experiência profissional, o indicado é colocá-la na ordem
decrescente, ou seja, da mais atual para a mais antiga. Agora, se a antiga for
mais importante para o emprego desejado, coloque-a como primeira informação, em
destaque, e depois disponha as outras em ordem decrescente. Caso tenha obtido
resultado significativo em alguma tarefa, expor essa atuação – exemplo: captação de 250 novos clientes para a
empresa no ano de 2012.
Em
suma, essas são algumas dicas para dar um “upgrade” no currículo. E boa sorte
nas novas investidas profissionais.
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