quarta-feira, 1 de outubro de 2014

CURRÍCULO - DICAS PARA A SUA ELABORAÇÃO

Por Simone Zanotello de Oliveira
 

            O currículo não é um simples papel que você entrega em diversos locais, na espera de um bom emprego. Na realidade, o currículo é o instrumento de valorização de sua trajetória profissional. É o seu cartão de visitas, como se fosse uma propaganda pessoal, mas que pode abrir ou fechar portas, dependendo da forma como é confeccionado.

            Outro ponto importante para a elaboração de um currículo é descobrir o perfil da empresa e, de todas as suas experiências, dar enfoque naquelas que você julga serem importantes para ela.

            Um currículo não pode ser longo (no máximo duas páginas), devendo ser evitados os papéis coloridos (prefira os brancos e, no máximo, os de cor palha), assim como as fontes de letras não convencionais (prefira a Arial ou Times New Roman, no tamanho 12, com espaço simples ou de 1,5 entre as linhas). Não anexe foto, a menos que o anúncio tenha pedido isso. Também não coloque o número dos documentos pessoais (RG e CPF) e não assine. Cuidado com os erros gramaticais, pois eles podem ser a sua ruína. Caso precise, peça ajuda a alguém que domine a língua portuguesa. Jamais minta – nunca diga que conclui um curso se isso de fato não aconteceu. Não diga que é fluente em inglês, se ainda está no nível básico. Normalmente, quem se diz fluente em inglês tem que provar isso, passando por uma prova prática – e nessa hora não há como enganar. E a “datilografia” não é mais um curso que se costuma colocar nos currículos. Além disso, a tendência moderna é não mais dispor os títulos “Curriculum Vitae” ou “Currículo”, e sim já começar direto com o nome da pessoa e seus dados. Segundo reportagem da Revista Você S/A., um selecionador gasta em média 40 segundos para ver um currículo – por isso ele precisa ser conciso, objetivo e impactante.

            O ideal para constar num currículo é: área de atuação (quando se está disposto para cargos diversos) ou objetivo (quando se tem o foco num único cargo), formação (informações sobre sua escolaridade), experiência profissional (descrevendo as principais funções), idiomas (com a indicação de nível e fluência) e informações adicionais (algo importante, mas que não se encaixa em nenhum dos itens anteriores). Se preciso, destaque informações importantes por meio do “negrito”, mas seja criterioso nisso, para não deixar quase todo o currículo  em negrito. Com relação à experiência profissional, o indicado é colocá-la na ordem decrescente, ou seja, da mais atual para a mais antiga. Agora, se a antiga for mais importante para o emprego desejado, coloque-a como primeira informação, em destaque, e depois disponha as outras em ordem decrescente. Caso tenha obtido resultado significativo em alguma tarefa, expor essa atuação – exemplo: captação de 250 novos clientes para a empresa no ano de 2012.

            Em suma, essas são algumas dicas para dar um “upgrade” no currículo. E boa sorte nas novas investidas profissionais.

           

 

           

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